Cronología absoluta del fenómeno campaniforme al Norte del estuario del Tajo: implicaciones demográficas y sociales

Autores/as

  • João Luís Cardoso Open University (Universidade Aberta), Lisbon and Center for Archaeological Studies of Oeiras Municipality Council (CEACO/CMO)

DOI:

https://doi.org/10.3989/tp.2014.12124

Palabras clave:

Campaniforme, Portugal, Cronología absoluta, Demografía, Organización social

Resumen


La complejidad del fenómeno campaniforme en el estuario del Tajo no encaja bien con el modelo de los tres Grupos sucesivos Internacional, Palmela e Inciso. Dicho modelo parece resultar de la naturaleza de los asentamientos más que de su cronología, ya que los tres grupos están presentes durante la segunda mitad del III milenio a.C. Mientras los artefactos del Grupo Internacional predominan en los sitios fortificados, los del Grupo Inciso se encuentran casi en exclusiva en yacimientos al aire libre. El Grupo Palmela parece menos importante, al menos en la región septentrional del estuario del Tajo. La notable antigüedad de la cerámica campaniforme hallada en la cabaña FM de Leceia (segundo cuarto del III milenio a. C., confirmada por datación AMS) tiene paralelos al Norte y Sur de Portugal, así como en España. En consecuencia, concluimos que en la Baja Estremadura (una de las regiones más importantes de Europa para discutir el origen y difusión del “fenómeno” campaniforme), la formación social campaniforme con sus características culturales distintivas coexistió con las culturas calcolíticas locales sin mezclarse nunca con ellas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Arnaud, J. M. 1974/1977: "Escavações no Penedo do Lexim (Mafra)/1975". O Arqueólogo Português Série III, 7/9: 398-406.

Arnaud, J. M. 1993: "O povoado calcolítico do Porto Torrão (Ferreira do Alentejo): síntese das investigações realizadas". Vipasca 2: 41-60.

Bettencourt, A. M. S. 2011: "El vaso campaniforme en el norte de Portugal. Contextos, cronologias y significados". In M. P. Prieto-Martínez and L. Salanova (eds.): Las comunidades campaniformes en Galicia. Cambios sociales en el III y II milénios BC en el NW de la Península Ibérica. Diputación de Pontevedra. Pontevedra: 363-374.

Bronk Ramsey, C. 2009: "Bayesian analysis of radiocarbon dates". Radiocarbon 51(1): 337-360.

Cardoso, J. L. 1997/1998: "A ocupação campaniforme do povoado pré-histórico de Leceia". Estudos Arqueológicos de Oeiras 7: 89-153.

Cardoso, J. L. 1999/2000: "Aspectos do povoamento da Baixa Estremadura no decurso da Idade do Bronze". Estudos Arqueológicos de Oeiras 8: 355-413.

Cardoso, J. L. 2000a: "The fortified site of Leceia (Oeiras) in the context of the Chalcolithic in Portuguese Estremadura". Oxford Journal of Archaeology 19 (1): 37-55. http://dx.doi.org/10.1111/1468-0092.00098

Cardoso, J. L. 2000b: "O 'fenómeno' campaniforme na Estremadura portuguesa". Actas do III Congresso de Arqueologia Peninsular (Vila Real 1999) 4: 353-380. Porto.

Cardoso, J. L. 2001: "Le phénomène campaniforme dans les basses vallées du Tage et du Sado (Portugal)". In F. Nicolis (ed.): Bell Beakers Today. Proceedings of the International Colloquium, Riva del Garda (Trento 1998): 139-154. Trento

Cardoso, J. L. 2004: "An interpretation of the Bell Beaker cultural sequence in the Tagus stuary region: data from Leceia (Oeiras)". Journal of Iberian Archaeology 6: 147-156.

Cardoso, J. L. 2005: "As cerâmicas campaniformes do povodo pré-histórico de Leceia (Oeiras). Uma proposta de interpretação do fenómeno campaniforme na região do estuário do Tejo". In D. Carvalho; D. Vila Maior and R. A. Teixeira (eds.): Des(a)fiando discursos. Homenagem à Prof. Doutora Maria Emília Ricardo Marques. Universidade Aberta. Lisboa: 151-157.

Cardoso, J. L. 2007: "As cerâmicas decoradas précampaniformes do povoado pré-histórico de Leceia: suas características e distribuição estratigráfica". Estudos Arqueológicos de Oeiras 14: 9-276.

Cardoso, J. L. 2008: "The chalcolithic fortified site of Leceia (Oeiras, Portugal)". Verdolay 11: 49-66.

Cardoso, J. L. 2010: "O povoado calcolítico fortificado do Outeiro Redondo (Sesimbra). Resultados das escavações efectuadas em 2005". In V. S. Gonçalves and A. C. Sousa (eds.): Transformação e mudança no centro e sul de Portugal: o 4.º e o 3.º milénios a.n.e. (Cascais 2005): 97-129. Cascais.

Cardoso, J. L. 2010/2011a: "Ocupação campaniforme de Leião (Oeiras)". Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 9-32.

Cardoso, J. L. 2010/2011b: "O povoado calcolítico da Penha Verde (Sintra)". Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 467-552.

Cardoso, J. L. 2010/2011c: "O casal agrícola do Bronze Final de Abrunheiro (Oeiras)". Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 33-74.

Cardoso, J. L. and Caninas, J. C. 2010: "Moita da Ladra (Vila Franca de Xira). Resultados preliminares da escavação integral de um povoado calcolítico muralhado". In V. S. Gonçalves and A. C. Sousa (eds.): Transformação e mudança no centro e sul de Portugal: o 4.º e o 3.º milénios a.n.e. (Cascais 2005): 65-95. Cascais.

Cardoso, J. L. and Soares, A. M. Monge 1990/1992: "Cronologia absoluta para o campaniforme da Estremadura e do Sudoeste de Portugal". O Arqueólogo Português Série IV, 8/10: 203-228.

Cardoso, J. L. and Soares, A. M. Monge 1996: "Chronologie absolue pour le Néolithique et le Chalcolithique de l'Estremadura portugaise – la contribution de Leceia". L'archéométrie dans les pays européens de langue latine et l'implication de l'archéométrie dans les grands travaux de sauvetage archéologique. Actes du Colloque d'Archéométrie 1995, Perigeux. Révue d'Archéométrie supplément 16: 45-50.

Cardoso, J. L.; Norton, J. and Carreira, J. R. 1996: "Ocupação calcolítica do Monte do Castelo (Leceia, Oeiras)". Estudos Arqueológicos de Oeiras 6: 287-299.

Cardoso, J. L.; Soares, A. M. Monge and Martins, J. M. M. 2010/2011: "Fases de ocupação e cronologia absoluta da fortificação calcolítica do Outeiro Redondo (Sesimbra)". Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 553-578.

Cruz, D. J. da 1992: A mamoa 1 de Chã de Carvalhal (serra da Aboboreira). Conímbriga/Anexos 1, Instituto de Arqueologia da Faculdade de Letras de Coimbra. Coimbra.

Ferreira, O. da Veiga and Silva, C. Tavares da 1970: "A estratigrafia do povoado pré-histórico da Rotura (Setúbal): nota preliminar". I Jornadas Arqueológicas da Associação dos Arqueólogos Portugueses (Lisboa 1969) 2: 203-225. Lisboa.

Gonçalves, V. S. 1971: O castro da Rotura e o vaso campaniforme. Junta Distrital de Setúbal. Setúbal.

Harrison, R. J. and Mederos Martín, A. 2001: "Bell Beakers and social complexity in Central Spain". In F. Nicolis (ed.): Bell Beakers Today. Proceedings of the International Colloquium, Riva del Garda (Trento 1998): 111-124. Trento.

Harrison, R. J. 1977: The Bell Beaker cultures of Spain and Portugal. American Museum of Prehistoric Research, Peabody Museum, Harvard University. Cambridge, Mass.

Kunst, M. 1987: Zambujal. Glockenbecher und Kerbblattverzierte Keramik aus den Grabungen 1964 bis 1973. Madrider Beiträge 5, 2. Verlag Philipp von Zabern. Mainz am Rhein.

Kunst, M. 1996: "As cerâmicas decoradas do Zambujal e o faseamento do Calcolítico da Estremadura portuguesa". Estudos Arqueológicos de Oeiras 6: 257-286.

Kunst, M. 2010: "Zambujal. A dinâmica da sequência construtiva". In V. S. Gonçalves and A. C. Sousa (eds.): Transformação e mudança no centro e sul de Portugal: o 4.º e o 3.º milénios a.n.e. (Cascais, 2005): 131-153. Cascais.

Kunst, M. and Lütz, N. 2008: "Zambujal (Torres Vedras, Portugal). Zur Prazision der absoluten Chronologie durch Untersuchungen na der vierten Befestigungslinie". Madrider Mitteilungen 49: 29-63.

Kunst, M. and Lütz, N. 2010/2011: "Zambujal (Torres Vedras), investigações até 2007. Parte 1: sobre a precisão da cronologia absoluta decorrente das investigações na quarta linha da fortificação". Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 419-466.

Leitão, M.; North, C. T.; Norton, J.; Ferreira, O. da Veiga and Zbyszewski, G. 1984: "The prehistoric cave at Verdelha dos Ruivos (Vialonga), Portugal". In J. Guilaine (ed.): L'Age du Cuivre européen. Civilisations à vases campaniformes. Centre Nationale de la Recherche Scientifique. Paris: 221-239.

Reimer, P.; Baillie, M. G. L.; Bard, E.; Bayliss, A.; Beck, J. W.; Blackwell, P. E.; Bronk Ramsey, C.; Buck, C. E.; Burr, G.; Edwards, R. L.; Friedrich, M.; Grootes, P. M.; Guilderson, T. P.; Hajdas, I.; Heaton, T. J.; Hogg, A. G.; Hughen, K. A.; Kaiser, K.; Kromer, B.; McCormac, F. G.; Manning, S.; Reimer, R. W.; Richards, D. A.; Southon, J. R.; Talamo, S.; Turner, C. S. M.; van der Plicht, J. y Weyhenmeyer, C. E. 2009: "IntCal09 and Marine09 radiocarbon age calibration curves, 0-50.000 years cal BP". Radiocarbon 51 (4): 1111-1150.

Sanches, M. J. 1997: Pré-História recente de Trásos-Montes e Alto Douro. Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia. Porto.

Sanches, M. J. 2008: O Crasto de Palheiros. Murça-Portugal. Câmara Municipal de Murça. Braga.

Silva, C. Tavares da 1971: "O povoado pré-histórico da Rotura: notas sobre a cerâmica". II Congresso Nacional de Arqueologia (Coimbra 1970): 175-192. Coimbra.

Soares, J. and Silva, C. Tavares da 1974/1977: "O Grupo de Palmela no quadro da cerâmica campaniforme em Portugal". O Arqueólogo Português, Série III, 7/9: 101-112.

Sousa, A. C. F. A. Bravo de 2010: O Penedo de Lexim e a sequência do Neolítico Final e Calcolítico da Península de Lisboa. Tese de doutoramento em História, Especialidade em Pré-História. Lisboa. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. 2 vols. http://hdl.handle.net/10451/3480 (accessed 25- IV-2014).

Vaultier, M.; Roche, J. and Ferreira, O. da Veiga 1959: "Novas escavações na gruta da Ponte da Lage". I Congresso Nacional de Arqueologia (Lisboa 1958) 1: 111-116. Lisboa.

Zbyszewski, G. and Ferreira, O. da Veiga 1958: "Estação pré-histórica da Penha Verde (Sintra)". Comunicações dos Serviços Geológicos de Portugal 39: 37-57.

Zbyszewski, G. and Ferreira, O. da Veiga 1959: "Segunda campanha de escavações na Penha Verde (Sintra)". I Congresso Nacional de Arqueologia (Lisboa 1958) 1: 401-406. Lisboa.

Descargas

Publicado

2014-06-30

Cómo citar

Cardoso, J. L. (2014). Cronología absoluta del fenómeno campaniforme al Norte del estuario del Tajo: implicaciones demográficas y sociales. Trabajos De Prehistoria, 71(1), 56–75. https://doi.org/10.3989/tp.2014.12124

Número

Sección

Artículos